quinta-feira, 3 de julho de 2008

Futebolando

Mesmo com atraso, há dois "eventos" que marcaram a semana futebolística e que não poderiam deixar de ser comentados. A primeira é a derrota do Fluminense para a LDU ontem à noite, calando o Maracanã. A segunda, bem menos desastrosa, é a comemoração das bodas de ouro da conquista da primeira copa do mundo pelos "meninos" do Brasil em 1950.

Ééééé... Não deu!

É a mais esfarrapada das desculpas, mas, o que fazer? Não deu! O Fluminense, mesmo com o Maracanã, sua casa, lotado não conseguiu reverter a vantagem da LDU e perdeu o título da Copa Libertadores. O tricolor das Laranjeiras venceu o jogo no Maracanã por 3 a 1 (0 a 0 na prorrogação), mas perdeu nos pênaltis por 3 a 1.

Não foi por falta de mérito. O time equatoriano não chegou a final da Libertadores à toa. A equipe é formada por grandes jogadores, boa parte deles compondo as seleções de seus países e conseguiu uma boa vantagem jogando na sua casa, em Quito. Agora, Guerrón e companhia limitada podem comemorar com vontade o primeiro título daquele país na competição das Américas.

Não acredito, também, que tenha sido na, como dizem, "loteria" dos pênaltis. Cobrar uma penalidade máxima em uma decisão, após 120 minutos de jogo exige muita competência. Coisa que o Fluminense não teve.

Resta agora ao tricolor carioca tentar manter a equipe e largar de vez a "lanterna" do Brasileirão. Tarefa que não será nada fácil.

50 anos e quatro dias

Estou atrasado, confesso, mas não poderia deixar de ressaltar essa data tão significativa para o futebol brasileiro. Salve Gilmar, De Sordi, Didi, Djalma Santos, o Capitão Bellini, Orlando, Mauro, Zózimo, Nilton Santos, Oreco, Zito, Castilho, Dino Sani, Moacir, Mazzola, Vavá, Dida, Joel, Pepe, Zagallo, Garrincha e, para finalizar, o eterno Pelé. Salve todos aqueles que souberam honrar como ninguém a camisa verde e amarela.

Era uma época em que não havia patrocínios, premiações milionárias, transmissão televisiva, caprichos e nem mesmo o dryfit que hoje veste os atletas. Naquela época, se jogava por prazer, por gratidão, por amor à camisa. Dava-se em campo sangue, coração e alma na luta de cada jogo.

O Brasil era um grande desconhecido, que passou a "existir" no mapa graças a esses jogadores. A magia e o brilho dos campeões mundiais era a mais clara demonstração do que é o "futebol arte". O mundo passou a conhecer nos e respeitar nos devido a esses atletas. Só há duas coisas a serem ditas:

Obrigado e parabéns!

Nenhum comentário: