Participação: Fernando Santos
Voto, logo, sou cidadão?
Nesses tempos de eleição, aquele slogan batido corre as ruas e telas do país: Vote, exerça sua cidadania. Discordo totalmente dessa idéia. A meu ver, não votar também pode ser considerado cidadania. Eu tenho o direito de não votar nesses ilustres candidatos que estão no pleito. Mas não quero desvirtuar da minha idéia central desse post.
Quando meu xará-dono deste blog (Fernando) me pediu um texto, logo me veio a cabeça algo que não suporto com todas as minhas forças: Corrupção ambiental. Corrupção é oriundo do latim "corruptus", que vem a ser apodrecido, pútrido. Jogar lixo pela janela do ônibus é um tipo de corrupção. Jogar cigarro na calçada antes de entrar no transporte coletivo, também. Colar chiclete embaixo das carteiras da escola, outro exemplo.
Muito se fala em prejuízo aos cofres públicos, principalmente quando algum esperto desvia verbas públicas. Mas já paramos pra pensar nos gastos provenientes da Corrupção Ambiental? Quantas enchentes não poderiam ser evitadas? Aquele mísero plástico de bala que você sem querer deixou cair no chão vai acabar parando num ralo, onde encontrará zilhões da sua espécie. Aquele mísero plástico de bala demorará 100 anos para se decompor. Talvez seu neto, sofrerá com sua herança maldita.
Muito me chateia esse assunto. Posso até tentar aceitar atitudes de pessoas que vivem sem informação, o que é impressionante, mas são muitas. Mas não tolero quem tem acesso a ela, e não faz nada para colocar em prática. É questão de saúde, educação, higiene, respeito ao próximo, respeito ao meio ambiente e talvez o menos citado: questão de cidadania.
Eu sei o meu papel dentro da minha cidade. Procuro sempre conscientizar quem está ao meu redor. Sempre na minha mochila, você encontrará um saco plástico, meu personal-saquinho de lixo. Sempre o uso. E o melhor: Não vai cair minha mão! Jogar lixo no lixo é exercer sua cidadania. Para reclamar de quem é corrupto em Brasília, que tal começar a manter a cidade limpa. Só temos a ganhar.
Janela de ônibus não é lixeira, aliás, lixeiras é o que não faltam pela cidade. Para quem não sabe elas são laranjas, e em cada poste tem uma, com o bocão aberto, esperando seu mísero plástico de bala. Odeio quem vota, e joga o comprovante do voto no chão. No chão, não vai só o papel; vai o ideal propagado na tecla "Confirma", verde por ironia do destino.
Voto, logo, sou cidadão?
Nesses tempos de eleição, aquele slogan batido corre as ruas e telas do país: Vote, exerça sua cidadania. Discordo totalmente dessa idéia. A meu ver, não votar também pode ser considerado cidadania. Eu tenho o direito de não votar nesses ilustres candidatos que estão no pleito. Mas não quero desvirtuar da minha idéia central desse post.
Quando meu xará-dono deste blog (Fernando) me pediu um texto, logo me veio a cabeça algo que não suporto com todas as minhas forças: Corrupção ambiental. Corrupção é oriundo do latim "corruptus", que vem a ser apodrecido, pútrido. Jogar lixo pela janela do ônibus é um tipo de corrupção. Jogar cigarro na calçada antes de entrar no transporte coletivo, também. Colar chiclete embaixo das carteiras da escola, outro exemplo.
Muito se fala em prejuízo aos cofres públicos, principalmente quando algum esperto desvia verbas públicas. Mas já paramos pra pensar nos gastos provenientes da Corrupção Ambiental? Quantas enchentes não poderiam ser evitadas? Aquele mísero plástico de bala que você sem querer deixou cair no chão vai acabar parando num ralo, onde encontrará zilhões da sua espécie. Aquele mísero plástico de bala demorará 100 anos para se decompor. Talvez seu neto, sofrerá com sua herança maldita.
Muito me chateia esse assunto. Posso até tentar aceitar atitudes de pessoas que vivem sem informação, o que é impressionante, mas são muitas. Mas não tolero quem tem acesso a ela, e não faz nada para colocar em prática. É questão de saúde, educação, higiene, respeito ao próximo, respeito ao meio ambiente e talvez o menos citado: questão de cidadania.
Eu sei o meu papel dentro da minha cidade. Procuro sempre conscientizar quem está ao meu redor. Sempre na minha mochila, você encontrará um saco plástico, meu personal-saquinho de lixo. Sempre o uso. E o melhor: Não vai cair minha mão! Jogar lixo no lixo é exercer sua cidadania. Para reclamar de quem é corrupto em Brasília, que tal começar a manter a cidade limpa. Só temos a ganhar.
Janela de ônibus não é lixeira, aliás, lixeiras é o que não faltam pela cidade. Para quem não sabe elas são laranjas, e em cada poste tem uma, com o bocão aberto, esperando seu mísero plástico de bala. Odeio quem vota, e joga o comprovante do voto no chão. No chão, não vai só o papel; vai o ideal propagado na tecla "Confirma", verde por ironia do destino.
Ah, não sou político. Prefiro ser América...
Fernando Santos
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3 comentários:
esse slogan é só pra os FDP dos politicos conseguirem voto
mas o q adianta né voto nesse país mediocre é obrigatório
Post inspirado por este no meu blog!:) (30/07)
Ps: Concordo em número, gênero e grau, não necessariamente nessa ordem!!!
Tahí, uma idéia para monografia: É possível usar a mídia para espalhar consciência ambiental?
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