Um domingo nebuloso e com pancadas de chuva no Rio de Janeiro marcou o dia 5 de outubro de 2008; dia do primeiro turno nas eleições para Prefeituras municípais no país. O povo foi às urnas e decidiu: Eduardo Paes e Fernando Gabeira se enfrentarão no próximo dia 26; dia do segundo turno.
Alguns lances marcaram o dia. Foi uma virada fantástica de Gabeira sobre Marcelo Crivela, mas o que me chamou a atenção foram outras coisas...
Passando pelas ruas, parecia um dia de festa. Música alta, famílias reunidas, churrascos rolando, bares cheios... Epa! Mais e a lei seca?! Pois é. Esse ano, nas eleições, ela não vigorou.
A fiscalização parecia brincadeira. Quando fui votar, um cadidato (vejam só; o próprio) veio me oferecer seu "santinho". Seu discurso dizia: "Olá meu amigo! Vote no seu camarada! Leve aqui para você não esquecer". Absmado, disse a ele: "Não, obrigado!", mas não é que o cara insistiu e fez cara feia quando eu neguei novamente o folheto? Impressionante. Primeiro, já tinha meu candidato. Segundo, nunca vira aquele cidadão antes. Terceiro, eu jamais seria camarada de um infeliz, totalmente ilegal, fazendo boca-de-urna do lado de minha seção. Tá de brincadeira?
Ai, ai... Minha namorada foi presidente de seção. Nossa, quantas histórias. A TV e os jornais ensinaram que o primeiro voto seria para prefeito. Errado. Primeiro votamos para vereador. Tem noção de quantas pessoas votaram errado? Uma senhora quis bater nela dizendo que ela tinha "armado" para que a pobre velhinha errasse o voto. Só rindo...
Mas o que marcou mesmo foi a sujeira. Já no fim do dia, por volta das sete da noite, um rapaz em um carro vermelho simplismente atirava folhetos pela janela do automóvel em movimento. Eu pergunto: Para que? A votação já estava encerrada, os votos já começavam a ser contados... Para que jogar os "santinhos" pela janela?
Isso foi apenas uma parte. Essa foi a eleição mais imunda que já presenciei. Foram 4,8 toneladas de lixo recolhidos. Uma vergonha para um país que se honra tanto de ter as urnas eletrônicas, mas que tem cidadãos e candidatos que tomam atitudades como essas.
E foi só o primeiro turno... Que venha o segundo!
Alguns lances marcaram o dia. Foi uma virada fantástica de Gabeira sobre Marcelo Crivela, mas o que me chamou a atenção foram outras coisas...
Passando pelas ruas, parecia um dia de festa. Música alta, famílias reunidas, churrascos rolando, bares cheios... Epa! Mais e a lei seca?! Pois é. Esse ano, nas eleições, ela não vigorou.
A fiscalização parecia brincadeira. Quando fui votar, um cadidato (vejam só; o próprio) veio me oferecer seu "santinho". Seu discurso dizia: "Olá meu amigo! Vote no seu camarada! Leve aqui para você não esquecer". Absmado, disse a ele: "Não, obrigado!", mas não é que o cara insistiu e fez cara feia quando eu neguei novamente o folheto? Impressionante. Primeiro, já tinha meu candidato. Segundo, nunca vira aquele cidadão antes. Terceiro, eu jamais seria camarada de um infeliz, totalmente ilegal, fazendo boca-de-urna do lado de minha seção. Tá de brincadeira?
Ai, ai... Minha namorada foi presidente de seção. Nossa, quantas histórias. A TV e os jornais ensinaram que o primeiro voto seria para prefeito. Errado. Primeiro votamos para vereador. Tem noção de quantas pessoas votaram errado? Uma senhora quis bater nela dizendo que ela tinha "armado" para que a pobre velhinha errasse o voto. Só rindo...
Mas o que marcou mesmo foi a sujeira. Já no fim do dia, por volta das sete da noite, um rapaz em um carro vermelho simplismente atirava folhetos pela janela do automóvel em movimento. Eu pergunto: Para que? A votação já estava encerrada, os votos já começavam a ser contados... Para que jogar os "santinhos" pela janela?
Isso foi apenas uma parte. Essa foi a eleição mais imunda que já presenciei. Foram 4,8 toneladas de lixo recolhidos. Uma vergonha para um país que se honra tanto de ter as urnas eletrônicas, mas que tem cidadãos e candidatos que tomam atitudades como essas.
E foi só o primeiro turno... Que venha o segundo!
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